sábado, 21 de abril de 2018

Atividades página 64: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8

1. Os animais  A e B provavelmente serão mais semelhantes, pois pertencem à mesma ordem, enquanto que os animais C e D pertencem a ordens diferentes e portanto são filogeneticamente mais distantes.

2. A soma das alternativas corretas é 67(1+2+64).

3. Letra a) à domiciliação do vetor em consequência do desmatamento.

4. a) Mycobacterium tuberculosis e Schistosoma mansoni.
   
    b) Mycobacterium tuberculosis: se reproduz de forma assexuada (bipartição) e portanto não é capaz de gerar prole fértil. Schistosoma mansoni: um líquen é uma associação de de um fungo e uma alga, portanto de 2 espécies diferentes.

5. a) O autor se refere aos vírus, que não apresentam quase nenhuma das características até então esperadas dos seres vivos.
    b) 1.Varíola, que já foi erradicada e pode ser prevenida com a vacinação. 2. Febre amarela, que pode ser prevenida por vacinação e combate ao mosquito vetor. 3. Poliomielite, que pode ser prevenida por vacinação, além de evitando-se o contato com indivíduos infectados e tendo cuidado com os alimentos.

6. 1)Dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode ser evitada por meio de combate ao mosquito e suas larvas. 2)Leptospirose, transmitida pelo contado com a urina de rato, podendo ser evitada por tratamento de água potável e medidas de saneamento básico.

8. letra b) rapidez, simplicidade e semelhança genética.

Atividade de Proctista

Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi

1. O inseto pica e defeca na ferida
2. Os tripomastigotas invadem células onde se transformam em amastigotas
3. Os amastigotas multiplicam-se dentro das células assexuadamente. Os tripanossomas então invadem novas células em regiões diferentes do corpo e se multiplicam como amastigotas
4. Os amastigotas transformam-se em tripomastigotas e destroem a célula saindo para o sangue
5. Tripomastigotas sanguíneas são absorvidos por novo inseto em nova picada
6. Transformam-se em epimastigotas no intestino do inseto
7. Multiplicam-se
8. Transformam-se em tripomastigotas


Profilaxia

Ainda não há vacina contra a doença de Chagas e sua incidência está diretamente relacionada às condições habitacionais (casas de pau-a-pique, sapê, etc). Cuidados com a conservação das casas, aplicação sistemática de inseticidas e utilização de telas em portas e janelas são algumas das medidas preventivas que devem ser adotadas, principalmente em ambientes rurais. A melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor.


Ciclo de vida do Plasmodium sp
1. Mosquito contaminado picando 
2. Hepatócito
3. Merozoito
4. Esquizonte
5. Esquizonte rompido
6. Hemácias - Trofozoíto imaturo - trofozoíto maduro
7. Esquizonte
8. A partir do trofozoíto imaturo → Gametócito, Estágio de diagnóstico
9. Mosquito absorve através da picada
10. Microgametócito e Macrogametócito → Microgametócito penetra Macrogametócito
11. Ookinetos
12. Oocisto
13. Esporozoítos e rompimento de Oocisto




Profilaxia

Rede de mosquito, inseticida, medicamentos como Paludrine/Avloclor, a Doxiciclina e o Malarone e dormir com janelas fechadas.

Reino Monera

 Eubactérias


O reino das Eubactérias engloba as Bactérias e as Cianobactérias, que são seres procariontes unicelulares e capazes de formar colônia. Apesar de alguns seres desse grupo serem parasitas e transmitirem doenças, a existência desses microrganismos é fundamental em um ecossistema, pois as bactérias são responsáveis pela reciclagem da matéria, agindo como decompositores e também, as cianobactérias, pela produção de matéria orgânica, agindo como produtores.


Bactérias


As bactérias estão presentes em ambientes aquáticos, terrestres, no ar ou/e também em associação a outro ser vivo também. A maior parte das bactérias é heterotrófica, apesar de haver algumas espécies autotróficas fotossintetizantes e quimiossintetizantes.

Estrutura:

Como seres procariontes, as bactérias possuem material genético (DNA) como cromossomo circular disperso no citoplasma, em uma região denominada nucleoide. Esse citoplasma ainda apresenta plasmídios, que são pequenas moléculas circulares de DNA separadas do cromossomo e tem funções de defesa ou patogênicas; e também apenas uma organela citoplasmática, os ribossomos, que são encarregados da síntese proteica. 
Todas elas possuem membrana plasmática e a maioria delas também, além da membrana, apresentam uma parede celular composta por diversas camadas de peptidioglicano, que protege a célula. Há ainda, algumas espécies que contam com a presença de uma cápsula bacteriana enzimática. Em algumas bactérias também é possível encontrar estruturas de locomoção, conhecidas como flagelos. Observe o esquema abaixo:



Imagem disponível em http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/bacterias.htm

Dependendo do formato as bactérias podem receber diferentes nomes:


Imagem disponível em https://www.todamateria.com.br/bacterias/

Cianobactérias


As cianobactérias são seres autotróficos sintetizantes e vivem principalmente em ambientes aquáticos ou solos encharcados. Como seres procariontes, elas não possuem nenhuma organela citoplasmática membranosa, então nesses seres a clorofila não está organizada nos cloropastos como nas plantas, e sim dispersa pelo citoplasma assim como outros pigmentos. A parede celular é semelhante a das bactérias em estrutura e composição química. 


Imagem disponível em https://www.todamateria.com.br/reino-monera/


Reprodução das Eubactérias


A reprodução desses seres sempre ocorre assexuadamente, geralmente, por divisão binária, mas também há 3 formas de troca de material genético entre as bactérias, cujo seus efeitos de variabilidade genética se assemelham a reprodução sexuada. Veja abaixo os tipos de reprodução desse grupo:

1. Divisão binária: um organismo unicelular se divide em dois novos organismos geneticamente idênticos

2. Esporulação: algumas espécies de bactérias podem gerar resistentes esporos que suportam condições desfavoráveis de temperatura, salinidade ou escassez de água. Enquanto esporos, essas bactérias gastam pouca energia e se o ambiente volta a ser favorável, os esporos originam bactérias que aos poucos retornam a atividade metabólica normal.

3. Conjugação, transdução e transformação (processos em que há troca de material genético):

3.1. A conjugação é uma transferência direta de DNA de uma bactéria pra outra, através das fímbrias sexuais.
3.2. Na transdução ocorre a transferência do material genético através de bacteriófagos (tipos de vírus infectantes de bactérias). Os bacteriófagos costumam injetar seu material genético na célula bacteriana e assim se multiplicar. Entretanto, durante esse processo pode acontecer a incorporação de segmentos de DNA da bactéria hospedeira e posterior liberação desses fragmentos na bactéria receptora, assim que o bacteriófago for infectar outra bactéria. Havendo recombinação genética entre os materiais surgem novas características.
3.3. A transformação consiste na absorção de fragmentos de moléculas de DNA dispersos no meio e posterior incorporação dos mesmos ao DNA bacteriano. Sob certas condições, qualquer tipo de DNA pode ser incorporado ao DNA bacteriano, desde que tenham semelhanças.

Importância das bactérias


As bactérias são importantes em diversas "áreas" de um ecossistema, por exemplo, a reciclagem da matéria orgânica é feita pelas bactérias decompositoras, a densidade populacional de diversas espécies é controlada pelas doenças bacterianas, além de interferirem bastante na economia humana, como por exemplo: a fermentação do leite para a produção de queijo e derivados é dada pelas bactérias, a indústria farmacêutica também as utiliza na produção de antibióticos, ou seja, as bactérias estão presentes no dia a dia de todos os seres vivos, desempenhando diversas e importantíssimas funções.

Doenças


Apesar de trazerem tantos benefícios as bactérias podem causar algumas doenças aos humanos, mas não só para os humanos, algumas plantas também são atingidas por doenças bacterianas. As doenças bacterianas pode ser prevenida através de vacinação, saneamento básico adequado, evitar contato com doentes e também precauções com a higiene pessoal. Observe o quadro de doenças abaixo:

Arqueobactérias


As arqueobactérias pertencentes ao grupo Archaea, são seres procariontes à parte, eles são bactérias primitivas que tem a capacidade de viver em ambientes onde as condições não são nada favoráveis para a maioria dos seres vivos onde há salinidade  elevada, alto índice de acidez, temperaturas extremamente altas ou baixas, ausência de oxigênio, ou seja, esses seres são realmente únicos e diferentes dos outros. A estrutura das arqueobactérias se assemelha a das bactérias, porém enquanto a parede celular das bactérias apresenta peptidioglicano, a parede das arqueas não apresenta.



















quinta-feira, 19 de abril de 2018

Reino Protoctista


 



Protistas


 O reino Protista é um grupo que inclui os organismos eucarióticos cujas características não os encaixam dentro dos outros reinos de seres eucarióticos(Fungi, Metazoa e Metafita). Não se conhece o ancestral comum dos protistas, portanto não é considerado um clado. Os protistas podem ser autótrofos, hererótrofos, unicelulares ou multicelulares. São protistas as algas e os protozoários.


 Algas

Imagem disponível em www.paversul.com.br/beneficios-da-alga-verde/

 As algas são organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares(talófitas: suas células não são diferenciadas e compõem o talo) e autotróficos fotossintetizantes. As espécies microscópicas constituem uma importante comunidade aquática denominada fitoplâncton. Representam a base da cadeia alimentar nesses ambientes. Devido ao intenso processo fotossintético, são responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio atmosférico. Podem viver isoladas ou em colônias e, em muitos casos, formam associações mutualísticas com outras espécies(ex:líquens). A classificação das algas é feita basicamente de acordo com o tipo de pigmento encontrado, a substância de reserva e a composição química da parede celular. Outras características, como a reprodução e a mobilidade, também são levadas em consideração.  

Estrutura Celular das Algas
  • Membrana plasmática: constituição lipoproteica;
  • Material genético: o DNA está contido em um núcleo, envolvido pela membrana carioteca; 
  • Parede celular: localizada na porção externa da membrana celular, possui uma composição química muito variada, dependendo do grupo de alga. Nela, podem ser encontradas as seguintes substâncias: celulose, pectina, sílica, algina, carragenina, ágar e carbonato de cálcio;
  • Pigmentos: possuem plastos contendo diversos tipos de pigmentos, como clorofilas, xantofilas, caroteno, fucoxantina e ficoeritrina; 
  • Substâncias de reserva energética: além do amido, podem ser encontrados óleos, paramilo, manitol, entre outros; 
  • Outras organelas citoplasmáticas: além dos plastos (cloroplastos), podem ser identificadas outras organelas, como vacúolos, mitocôndrias, ribossomos, entre outras
  • Estrutura de locomoção: em alguns grupos unicelulares podem ser encontrados flagelos, como é o caso dos euglenoides.
Reprodução
As algas podem se reproduzir assexuadamente por divisão binária (bipartição) ou por mitose longitudinal. A reprodução sexuada ocorre por conjugação e também com a formação de gametas. Quando os gametas são iguais, denomina-se isogamia, quando são diferentes, heterogamia ou anisogamia. Em alguns grupos, é comum o ciclo reprodutivo denominado metagênese ou alternância de gerações. Outros ciclos reprodutivos também podem ocorrer, veja: 
 
  • Haplonte(haplobionte): nesse tipo de ciclo reprodutivo, o indivíduo adulto (unicelular) é haploide (n). Os gametas são formados por mitose, uma divisão celular equacional. Com a fecundação, será originado um zigoto diplóide (2n), que logo sofrerá meiose zigótica, formando novamente um indivíduo haplóide. 

Imagem disponível em www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=99563108224022797246335743005
  • Diplonte(diplobionte): nesse ciclo reprodutivo, os indivíduos adultos são diplóides (2n) e a formação dos gametas ocorre por meiose, divisão reducional. Com a fecundação dos gametas, será originado um zigoto diplóide (2n) que formará novamente o indivíduo adulto diplóide. Além das algas, esse ciclo também é típico nos animais.  

Imagem disponível em www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=99563108224022797246335743005
  • Haplo-diplonte (haplo-diplobionte ou metagênese): nesse ciclo reprodutivo ocorre a alternância de uma fase produtora de gametas (gametófito) e outra produtora de esporos (esporófito). Dessa maneira, a espécie apresenta uma fase com reprodução sexuada e outra com reprodução assexuada. No caso das algas multicelulares (talófitas), existe um talo haplóide (n), representando o gametófito, que produz gametas por mitose. Com a fecundação, o zigoto diplóide (2n) é formado e se desenvolve formando um talo diplóide (2n), representando o esporófito. Na fase de esporófito ocorrerá meiose espórica, formando esporos haploides (n). Os esporos são células que se desenvolvem assexuadamente e, por mitose, dão origem a um novo talo haplóide ou gametófito finalizando o ciclo. Além das algas, esse ciclo também é típico dos vegetais.
Imagem disponível em www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=99563108224022797246335743005

Classificação
Veja a classificação das algas na tabela abaixo:
Imagem disponível em www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=99563108224022797246335743005    

Protozoários
 
Imagem disponível em upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/24/Protist_collage.jpg

Os protozoários são seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos. A maioria deles é aquático de vida livre, mas alguns são parasitas e vivem dentro do corpo de outros seres vivos, inclusive dos humanos. O termo protozoário deriva das palavras em latim proto "primitivo" e zoon "animal", ou seja, animal primitivo. Isso porque já foram considerados animais por serem heterótrofos. Por serem eucariontes, apresentam núcleo individualizado e sua única célula exerce todas as funções que normalmente há nos multicelulares: respiração, excreção e reprodução. Uma característica típica de suas células é a presença de vacúolos contráteis ou pulsáteis, com função de realizar regulação osmótica. Devido à diferença de concentração entre o citoplasma e o ambiente externo, há entrada constante de água por osmose. Assim, o vacúolo controla a quantidade de água, recolhendo e eliminando o excesso.
Estrutura celular de uma espécie de protozoário. Imagem disponível em www.vivendociencias.com.br/2012/04/reino-protista-iii.html

Alimentação
Para a alimentação, os protozoários capturam o alimento por fagocitose, dando origem aos fagossomos, que se fundem aos lisossomos, formando os vacúolos digestivos.Após a digestão, dentro dos vacúolos, os restos são eliminados por clasmocitose.

Reprodução
A reprodução pode ser de forma assexuada e sexuada. A reprodução assexuada é a mais comum. Ela ocorre por: 
  • Divisão binária: a célula-mãe se divide e origina duas células-filhas;  
  • Divisão múltipla: a célula faz muitas mitoses, forma muitos núcleos que se dividem em células pequenas.
Enquanto isso, os paramécios realizam reprodução sexuada, através de um processo chamado conjugação.Esse processo ocorre quando dois indivíduos se unem e trocam material genético, dando origem a novos protozoários. Cada indivíduo realiza mitose e produz micronúcleos, que contêm o material genético. Um macho e uma fêmea ficam lado-a-lado e fazem entre si uma ponte citoplasmática, através da qual trocam micronúcleos. Após a troca, eles se separam e dentro de cada um, os micronúcleos se multiplicam. Em seguida, acontece a fusão dos micronúcleos originais com os recebidos do parceiro. 
Processo de conjugação. Imagem disponível em www.vivendociencias.com.br/2012/04/reino-protista-iii.html



    


Classificação
A principal classificação é baseada no modo de locomoção, dando origem aos variados tipos de protozoários. Eles são divididos em: sarcodíneos, ciliados, flagelados e esporozoários. Veja a tabela abaixo:
Imagem disponível em http://www.vivendociencias.com.br/2012/04/reino-protista-iii.html
Fontes:
  • http://www.vivendociencias.com.br/2012/04/reino-protista-iii.html
  • https://www.todamateria.com.br/protozoarios/
  • http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=99563108224022797246335743005
  • https://www.todamateria.com.br/reino-protista/
  • https://www.infoescola.com/biologia/algas/
  • https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista.php
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista

Exercícios do livro, página 47: 1, 2, 3, 4 e 6

1. A hipótese de que plantas e algas estão relacionadas evolutivamente e derivaram de ancestrais comuns tem grande força na comunidade científica. Que características das algas atuais poderiam sustentar tal argumentação?
  
Resposta: A maioria das algas atuais apresenta várias características também encontradas em plantas, como: serem seres autótrofos fotossintetizantes; presença de cloroplastos e de parede celular celulósica; e uso de amido como reserva energética. 

2. Algas e  fungos apresentam muitas semelhanças: ambos podem ser unicelulares ou pluricelulares, sempre são eucariontes e não possuem tecidos. Entretanto, apresentam também uma série de diferenças. Compare algas e fungos com relação:

a) ao hábitat.
Resposta: As algas, assim como os fungos, necessitam de muita umidade em seu hábitat, sendo a maioria delas aquática e a minoria presente em solo úmido. Os fungos também apresentam espécies que vivem em ambiente aquáticos, mas são minoria nesses, pois a maioria deles vive e se desenvolve nos mais variados substratos, desde que haja umidade presente. 

b) à forma de nutrição.
Resposta: As algas são seres autótrofos fotossintetizantes (algumas também apresentam comportamento heterótrofo, como os euglenoides) e  fazem digestão intracelular. Os fungos são heterótrofos e fazem digestão extracelular.

c) ao material armazenado como reserva de energia nas células.
Resposta: Os fungos, assim como os animais, armazenam energia na forma de glicogênio, diferentemente das algas, que a armazenam na forma de amido, como as plantas.

d) à composição química da parede celular.
Resposta: A parede celular das algas é formada por celulose, enquanto que a dos fungos é formada por quitina.

3. (Fuvest-SP) Resultados de uma pesquisa publicada na revista Nature, em 29 de julho de 2010, mostram que a quantidade média de fitoplâncton dos oceanos diminuiu cerca de 1% ao ano nos últimos cem anos. Explique como a redução do fitoplâncton afeta:

a) os níveis de carbono na atmosfera;
Resposta: Sendo o fitoplâncton o principal "produtor" de oxigênio do planeta(através da fotossíntese), sua redução resulta em uma diminuição da quantidade de oxigênio na atmosfera e menor quantidade de carbono absorvida para a fotossíntese, aumenta muito os níveis relativos de carbono na atmosfera.

b) a biomassa de decompositores do ecossistema marinho.
Resposta: O fitoplâncton é a base da cadeia alimentar dos oceanos. Com a sua diminuição, diminui a quantidade de alimento disponível para todas as espécies, levando à diminuição das mesmas e consequentemente da quantidade de alimentos disponível aos decompositores, que também diminuirão em quantidade.

4. (Ceag/FGV-SP) Em meados da década de de 1970, peixes, focas e até animais domésticos apareceram mortos, numa grande extensão do litoral sul brasileiro. Alguns moradores também foram afetados, sentindo tonturas e graves problemas respiratórios. Explique a provável causa do fenômeno natural conhecido como maré vermelha, que poderia ter causado tal tragédia ecológica.

Resposta: A maré vermelha é causada por algumas espécies de algas dinoflageladas, que se alimentam de matéria orgânica, quando há muita quantidade de alimento no ambiente e elas se multiplicam muito e rapidamente, liberando uma enorme quantidade de toxinas na água, deixando-a vermelha. A provável causa da tragédia foi o despejo de esgoto e outros tipos de rejeitos orgânicos no oceano, levando a uma superpopulação das algas e à maré vermelha.

5. Observe o esquema[esquema disponível no livro didático] abaixo, de um paramécio. A seguir responda o que se pede:

a) Quais são as estruturas apontadas em A, B e C?
Resposta: A: Macronúcleo; B: Micronúcleo; C: Vacúolo contrátil.

b) Que processos metabólicos estão relacionados a essas estruturas:
Resposta: Macronúcleo: controla o metabolismo celular. Micronúcleo: nenhum. Vacúolo contrátil: osmorregulação.

6. A maioria dos protozários realiza reprodução assexuada, sobretudo por meio de cissiparidade. Entretanto, existem ciliados, como o paramécio, que podem eventualmente se reproduzir sexualmente por meio de conjugação.

a) Qual desses processos possibilita a maior variabilidade genética? Por quê?
Resposta: O processo de conjugação possibilita maior variabilidade genética, pois, sendo sexuada, possibilita a troca de genes entre dois indivíduos, gerando indivíduos diferentes geneticamente. Já na cissiparidade, as células-filhas são geneticamente iguais à célula mãe.

b) Explique sucintamente como ocorre a conjugação entre os paramécios.
Resposta: Dois paramécios emparelham-se. Seus micronúcleos dividem-se em 4 cada um, 3 desses degeneram-se e o outro realiza mitose, deixando cada paramécio com 2 micronúcleos iguais. Eles trocam então entre si um desses micronúcleos com o outro, ao passo em que seus macronúcleos degeneram-se. Os paramécios separam-se e seus 2 micronúcleos fundem-se em um micronúcleo diploide, que em seguida divide-se por mitose em 2 micronúcleos. Um desses 2 micronúcleos transforma-se em macronúcleo. Cada paramécio então se divide em 2, dando origem então a 4 paramécios.

Fungos




Características gerais

  1. Apresenta parede celular formada por quitina, também podendo apresentar celulose
  2. Hifas, sendo cenocíticas ou septadas
  3. São heterotróficos
  4. Reprodução tanto assexuada quanto sexuada, apresentando alternância de gerações e corpos de frutificação (Ascomicetos e Basidiomicetos)
  5. Podem ser parasitas (ferrugem causado pelo Hemileia vastatrix)
  6. Mutualismo (líquens e micorrizas)
  7. Decompositores


Fungo Hemileia vastatrix em plantação de café



Hifas

Filamentos cilíndricos da maioria dos fungos, que consistem em uma linha de células alongadas e fechadas pela parede da célula, reunidos formam o micélio.

Hifas septadas

Células de uma hifa podem ser separadas por divisórias ou septos, formando citoplasmas separados por divisórias.




Micélio

É uma massa de hifas que constituem o corpo vegetativo de cogumelos. O micélio primário sofre dicariotização, produzindo hifas dicarióticas que correspondem ao micélio secundário.


Basidiomicetos e Ascomicetos

Basidiomicetos

Características

  • Formam corpos de frutificação denominados basidiocarpos
  • Possuem hifas septadas 
  • Alguns cogumelos possuem substâncias alucinógenas (gênero Psilocybe)
  • São utilizados na gastronomia 
Alguns exemplos: 
Psylocibe mexicanam - alucinógeno


Agaricus campestris - champingnon



Polyporus sp. - Orelha de pau

Reprodução

Assexuada

No corpo de frutificação, o basidiocarpo, são formados basídios que produzem esporos. Os basídios se encontram na superfície do himênio, a camada membranosa de um cogumelo.
esporos e basídios
himênio

Sexuada

  1. Germinação de esporos e fusão dos micélios monocarióticos haploides (n)
  2. Formação de hifas dicarióticas as quais formam o corpo de frutificação
  3. Hifas dicarióticas no corpo de frutificação se desenvolvem em basídios que fundem os núcleos formando um zigoto (2n)
  4. O zigoto sofre meiose originando 4 basidiósporos (n). Estes quando amadurecem são liberados no ambiente reiniciando o ciclo.

Ascomicetos

Características

  • Possuem hifas septadas
  • Corpos de frutificação denominados ascocarpos
  • Incluem vários fungos familiares e economicamente importantes
  • Incluem várias leveduras como as morchelas e as trufas comestíveis
Alguns exemplos:
Morchella esculenta

Tuber melanosporum

Reprodução

Assexuada

A reprodução assexuada ocorre pela formação de conídios multinucleados, um tipo de esporo.

Sexuada

  1. Hifas haploides de dois micélios diferentes encontram-se e fundem-se em uma hifa dicariótica
  2. Há a formação do ascocarpo com ascos 
  3. Fusão de dois núcleos haploides (n)
  4. Formação do núcleo diploide (2n)
  5. Final da meiose, com quatro núcleos haploides
  6. Sucessivas mitoses até a formação de oito ascósporos no interior do asco
  7. Liberação e germinação dos ascósporos

Zigomicetos e Citridiomicetos

Zigomicetos


São os fungos mais simples, de hifas cenocíticas, cujo micélio se espalha sobre o substrato, produzindo ocasionais esporângios na na extremidade de algumas hifas que se elevam verticalmente. Quando os esporângios se rompem, os esporos se dispersam no ambiente e germinam sobre novos substratos.
O nome do grupo (zigo = par, união de dois; miceto = fungo) refere-se à existência de um processo de reprodução sexuada em que ocorre a fusão de hifas de dois indivíduos haploides; no ponto de contato forma-se uma estrutura equivalente a um zigoto. Dois exemplos representativos desse grupo são os bolores dos gêneros Mucor (encontrados sobre frutas em processo de apodrecimento) e Rhizopus (bolores pretos, comuns sobre pão envelhecido e também sobre frutas.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Fontes usadas para o Seminário sobre Fungos Ascomicetos

FONTES
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Ascomycota
  • https://www.infoescola.com/biologia/classe-ascomycetes-ascomicetos/
  • https://estudandoabiologia.wordpress.com/grupo-ascomicetos/ 
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Con%C3%ADdio
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Asc%C3%B3sporo