Reino Metazoa
Características gerais
- Multicelularidade
- Cooperação e comunicação celular
- Comunicação Parácrina: quando as células atuam nas células vizinhas como mediadoras locais, alterando, por exemplo, a permeabilidade da célula ou atividade quimiotáxica, atraindo células macrófagas especializadas na fagocitose, como acontece com as prostaglandinas.
- Comunicação Neural: realizadas por moléculas chamadas neurotransmissores ocorrendo nas sinapses entre neurônios e células musculares ou células glandulares. O axônio atinge diretamente a célula alvo, liberando a molécula-sinal (neurotransmissor) apenas na sinapse, pequeno espaço entre o terminal sináptico e a célula alvo. Neurotransmissores podem alcançar grandes concentrações locais e podem ser removido rapidamente da fenda pela ação de enzimas ou proteínas transportadoras.
- Blástula (apomorfia do reino)
- Presença de colágeno
- Heterótrofos por digestão
- Sem parede celular
- Movimento
- Eucariotos
Origem dos metazoários
Teoria colonial:
Criada por Ernst Haeckel (Foi um biólogo, naturalista alemão, filósofo, médico, professor e artista que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientismo positivista), sustenta que os flagelados são os ancestrais dos metazoários. As células monociliadas (células com um único cílio) ocorrem comumente entre os metazoários inferiores, particularmente entre as esponjas, as hidras, as anêmonas-do-mar e os corais. Tanto os ovos como o esperma evoluíram em alguns flagelos (tais como o esférico Volvox). Embora se utilize freqüentemente o Volvox (gênero de algas verdes, coloniais) como modelo para design do ancestral colonial flagelado, esses organismos autotróficos com células semelhantes a plantas não são provavelmente ancestrais dos metazoários. As evidências ulta-estruturais apontam para os coanoflagelados (protistas aquáticos), monoflagelado e semelhante a animais, como melhores candidatos.
Teoria sinicial:
Sugere que o metazoário ancestral foi um protista ciliado, multinucleado, com simetria bilateral (com um único eixo de simetria), que teria modo de vida bentônico (rastejando no fundo com sua abertura oral dirigida para frente raspando o substrato). Passa por inúmeras divisões nucleares. Assim, esta teoria sugere que os primeiros ancestrais dos Metazoa eram acelomados, animais que não apresentam celoma (cavidade embrionária preenchida por fluído celômico e revestida por mesoderme) e bilaterais.
Embriologia dos metazoários
- Fecundação
Nos animais que se reproduzem sexuadamente, a fecundação, fusão do espermatozoide (gameta masculino) com o óvulo (gameta feminino), gera o zigoto, que se divide em duas células geneticamente idênticas. Novas mitoses sucessivas geram os blastômeros, que formarão a mórula e a blástula.
Os animais classificam-se em parazoários (como poríferos) e eumetazoários (como os cnidários, moluscos e os cordados). Nos embriões de eumetazoários, as células dispoõem-se em camadas denominadas folhetos embrionários, dos quais se originam os tecidos do corpo.
FONTES:
https://www.todabiologia.com/anatomia/hormonios.htm
https://en.wikipedia.org/wiki/Blastula
https://blogdoenem.com.br/embriologia-blastulacao-gastrulacao-biologia-enem/
http://segundocientista.blogspot.com/2015/05/embriologia-dos-metazoa-ii.html
http://lab-siviero.icb.usp.br/biocel/modulos/MCC/
http://blogcienciasbio.blogspot.com/2011/11/origem-dos-metazoarios.html
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